Máquinas e Implementos Agrícolas em 2021

Publicado em 14/01/2021 | Atualizado em 26/03/2021

Mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, o agronegócio brasileiro não parou de crescer.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas do setor de máquinas e implementos agrícolas fecharam 2020 com um crescimento real de 12% e 20% de aumento nominal, em relação ao ano passado. O faturamento aproximado é de R$ 20,5 bilhões.

De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias no Brasil registraram avanço de 29,5% em novembro, em relação ao mesmo período de 2019, para 4.267 unidades.

Desde 2017, o setor não registrava no mês de novembro um desempenho tão positivo. Os tratores de rodas responderam por 3.071 do total comercializado, aumento também de 29,5%. A venda de colheitadeiras de grãos bateu 662 unidades, alta de 34,8% ante igual período do ano passado.

No acumulado de janeiro a novembro, foram comercializadas 42.071 unidades de máquinas agrícolas, alta de 3,8% no comparativo anual, conforme dados da Anfavea.

Máquinas e Implementos Agrícolas em 2021

Para a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Abimaq, a boa safra agrícola, os recordes de exportações do agronegócio e a valorizaram do dólar em 30% foram fatores decisivos no aumento da rentabilidade dos agricultores, principalmente nas culturas de exportação como soja, milho, café, algodão, laranja, celulose e carnes.

O agronegócio brasileiro é muito dinâmico e influenciado por variáveis que fogem ao controle, como acontece com as safras dos hemisférios Norte e Sul, colhidos em épocas diferentes, o que pode influenciar o crescimento do segmento de máquinas e implementos agrícolas.

Para a Abimaq, também podem influenciar no crescimento a rentabilidade das lavouras, o câmbio e o clima, além de questões conjunturais relativas ao crédito rural, apesar de ter a capacidade de alterar os resultados anuais finais.

Em relação aos fatores estruturais, a associação afirma que o agronegócio brasileiro está bem capacitado e com excelentes perspectivas a médio e longo prazo.

 

Exportação e importação

De acordo com a Abimaq, a receita com exportações de máquinas e implementos agrícolas para agricultura teve um aumento de 16,9% em outubro, se comparado ao mesmo mês de 2019.

No entanto, ainda acumula retração de 1,3%, quando considerado o período de janeiro a outubro em relação ao intervalo correspondente do ano passado.

Ainda de acordo com a entidade, o setor continua apresentando o menor recuo das vendas externas no ano. Até outubro, as reduções mais significativas foram nos segmentos de máquinas para logística e construção civil (-38,4%), petróleo e energia renovável (-33,5%) e de indústria de transformação (-29,2%).

Também em outubro, considerando todos os setores representados, a Abimaq apurou uma receita total com exportações de US$ 664,82 milhões, recuo de 8,8% em comparação a outubro do ano passado.

No acumulado do ano, o valor chega a quase US$ 5,997 bilhões, 26% abaixo do registrado no mesmo período de 2019.

Em relatório divulgado em novembro, a Abimaq explicou que o momento ideal da recuperação das exportações ainda é uma incógnita, diante da ameaça de segunda onda de covid-19 nos países desenvolvidos.

O fechamento de fronteiras, restrições para comercialização e baixa demanda limitam a normalização das vendas de máquinas ao exterior.

Sobre as importações de máquinas para a agricultura, a entidade informa que houve aumento de 24,5% em valores em outubro, mas queda de 27,8% de janeiro a outubro, em ambos os casos tomando por base a comparação anual.

Máquina e Implemento Agrícola

Produtor rural investe na compra de máquinas e implementos agrícolas

Os produtores rurais aproveitaram a alta dos preços dos grãos para aumentar a área plantada e investir em máquinas e implementos agrícolas.

Com capital em mãos oriundo das vendas antecipadas e diante da escassez nas linhas de crédito do Plano Safra 2020/2021, muitos agricultores utilizaram recurso próprio para renovar a frota. De acordo com a Abimaq, as vendas cresceram 20% neste ano.

A comercialização também foi impulsionada pela defasagem tecnológica existente no país. Segundo a entidade, metade das máquinas agrícolas em uso no Brasil tem mais de uma década.

Para a associação, houve uma escassez de recursos, principalmente os controlados. Os produtores rurais reivindicaram cerca de R$ 15 bilhões, mas só obtiveram R$ 6,5 bilhões, o que provocou o término do dinheiro no primeiro semestre. Outros produtores, com menos caixa, investiram usando recursos do BNDES e de bancos privados, com taxas de juros superiores a 9%.

 

Perspectivas para o mercado de máquinas e implementos agrícolas

A Covid-19 criou dificuldades logísticas e de produção em todo o mundo, o que causou a falta de peças usadas em máquinas agrícolas. Os equipamentos que dependiam de itens importados sentiram ainda mais.

Por outro lado, os equipamentos que não dependiam de importações foram afetados pela falta de matéria-prima, como o aço e os derivados de plástico. Situação que deve ser regularizada ainda no começo de 2021, conforme prevê a Abimaq, que espera um crescimento de pelo menos 10% na venda de máquinas agrícolas.

Para a câmara setorial, o cenário para a indústria de máquinas e implementos agrícolas para este ano continua positivo, tendo em visto que o Brasil é um grande fornecedor de alimentos para o mundo, principalmente para a Ásia, onde as áreas aráveis para cultivo já estão em grande parte tomadas.

No entanto, aponta a CSMIA, a população cresce em números e, paralelamente, há o crescimento da renda, demandando alimentos e firmando o país como um grande fornecedor para esse mercado.

Diante disso, a previsão para o próximo ano é de um crescimento real de 3% e nominal de 10% nas vendas, chegando a R$ 21,9 bilhões de faturamento.

Em relação a exportação, a perspectiva da câmara setorial para 2021, com o fim da pandemia e o retorno à normalidade, é que as exportações devem crescer. Já no caso da importação, o setor só deve reagir caso haja uma valorização do real.

 

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Sandra Mastrogiacomo
Sandra Mastrogiacomo
Sou jornalista, especializada em marketing digital e trabalho há¡ 11 anos na editoria de Agronegócio.
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